Se Obama reconheceu Mahmoud Ahmadinejad como o “líder eleito” do Irã. Porque, então, Honduras não pode ser deixada em paz ? matéria de bandidos e facínoras, Barack Hussein Obama está na categoria dos que cedem logo. Ele só não pode suportar é que um suposto “golpe” derrube um neobolivariano como Manuel Zelaya.
Barack Hussein realmente não decepciona ninguém, antiimperialistas e antiamericanos — incluindo, naturalmente, os… americanos antiamericanos.
Seu governo já reconheceu Mahmoud Ahmadinejad como o “líder eleito” do Irã. Robert Gibbs, o porta-voz da Casa Branca, mandou ver: “Foi uma decisão e um debate que aconteceu no Irã, com os iranianos. Eles que iam escolher o líder”.
Noto que há até aiatolás nas ruas contra a eleição de Ahmadinejad, eivada de fraudes. Mas o aiatolá Barack Hussein já se dá por satisfeito. O Irã é aquele país que pretende varrer Israel do mapa e que considera os EUA o Grande Satã. Até aí, tudo bem, não é mesmo?
Eu me pergunto por que, então, Honduras não pode ser deixada em paz, uma vez que as instituições depuseram, segundo a Constituição, um líder golpista. Por que Gibbs não diz: “Foi uma decisão e um debate que aconteceu em Honduras, com os hondurenhos. Eles que iam escolher o líder”.
Aí o apressadinho, do tipo que nem espera sair do elevador para terminar a noite, tenta responder com aquela sapiência que os petralhas julgam ter: “Ah, mas o atual governo de Honduras não foi eleito, e Ahmadinejad foi…” Ah, bom!
Deixem-me ver se entendi: para os bolivarianos e para Barack Hussein, basta que haja um processo eleitoral, fraudado ou não. Se fraudado, basta botar a polícia na rua para baixar o pau em quem protesta, que é tudo legítimo.
Claro, claro… Cedo ou tarde, os EUA teriam de reconhecer o governo do Irã. Em matéria de bandidos e facínoras, Barack Hussein está na categoria dos que cedem logo. Ele só não pode suportar é que um suposto “golpe” derrube um neobolivariano como Manuel Zelaya.
Não é por acaso que a imagem de Barack Hussein começa a derreter.
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