quarta-feira, 3 de fevereiro de 2010

Vamos demolir o Cristo Redentor

O Brasil foi chamado em primeiro lugar de “Terra de Santa Cruz”. O símbolo será sempre símbolo; os que acreditam, respeitam; para os que não acreditam, não é necessário se incomodar. Se essa moda pega, corremos o risco de ver o Cristo Redentor,

O Presidente Lula, publicou um Decreto no dia 21 de dezembro de 2009, com o titulo: “Programa Nacional dos Direitos Humanos”. Uma das mudanças é a retirada de símbolos religiosos das repartições públicas, como por exemplo, os crucifixos. Isto não fere os direitos humanos, mas a liberdade religiosa de um país que nasceu sob o signo da cruz; lembrando que o Brasil foi chamado em primeiro lugar de “Terra de Santa Cruz”. O símbolo será sempre símbolo; os que acreditam, respeitam; para os que não acreditam, não é necessário se incomodar. Se essa moda pega, corremos o risco de ver o Cristo Redentor, sinal visível do Salvador, marca registrada do Rio, monumento patrimônio da humanidade, sendo demolido.

Outra mudança com a qual não podemos concordar é a despenalização do aborto. Dada a pressão, o Presidente já concordou em retirar do programa. Esta cláusula foi colocada certamente pelas mulheres que defendem o direito de decidir sobre seus corpos, considerado unicamente como objeto de prazer. Onde está a dignidade da mulher quando se deixa levar pela mentalidade do “carpe diem”; aproveite agora, não existe outro mundo melhor a não ser o do prazer? O liberalismo sexual é a causa principal do uso de drogas, da proliferação do vírus HIV etc. Queremos e defendemos a vida desde a concepção até a morte natural. A vida é sagrada, como é sagrada a Palavra de Deus, a Bíblia.

Outro objetivo do Programa é a legalização do casamento entre homossexuais. Não condenamos os homossexuais; respeitamos e acolhemos como pessoas humanas que precisam alcançar a perfeição como qualquer outro ser humano. Agora, legalizar a união entre dois seres humanos do mesmo sexo e dar-lhes direitos iguais, significa institucionalizar o pecado, deixando de lado todo e qualquer norma do evangelho. A norma das normas é a Palavra de Deus. Condenamos o pecado, mas amamos o pecador. Se enveredarmos por este lado, não existirá mais referencial nenhum para a educação e a formação da consciência. Os valores da ética e da moral nunca poderão ceder aos caprichos do ser humano.

Outro ponto que discordamos é dar aos homossexuais o direito de adoção. Por que tantas dificuldades e normas absurdas quando um casal quer adotar um filho? Por que não facilitar o direito dos casais que não podem gerar ou mesmo tendo seus filhos, queiram adotar sem passar pela interminável burocracia? O católico país “Portugal” legaliza o casamento gay e nega a adoção. O argumento para a legalização, é o fato de que se torna cada vez mais difundido a prática homossexual. Certas práticas não podem ser o único critério para legitimar as mudanças. Será que não vamos chegar a legalizar a corrupção, a droga e outras práticas tão comuns no mundo de hoje?

Este ano, teremos a oportunidade de escolher os líderes políticos para dirigir o país. Fiquemos de olho para saber quem está com quem, o que pensam e fazem hoje os homens que amanhã merecerão a nossa confiança nas urnas.

Por: Dom Anuar Battisti - Arcebispo de Maringá.

Um comentário:

  1. Apesar do conteúdo homofóbico, concordo em alguns pontos com o texto, e acrescento. Casar, ter filhos! Coisa mais sem sentido. Para que ter filhos? Vejam o mundo em que vivemos. Qual o proposito da vida? Nascer, crescer e morrer, sendo que o sofrimento de deixar os filhos causa mais angustia. Para que casamento gay, isso é coisa da Igreja, para sustentar os privilégios dessas corja de vagabundos que fazem parte dessa estrutura milenar chamada Igreja. Para um blog que prima pela verdade, será pertinente publicar meu humilde comentário.

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